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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Curso Técnico em Meio Ambiente

Voltado para umas das áreas mais importantes para o planeta, a conservação, a utilização dos recursos naturais, a destinação dos resíduos industriais, uma metodologia de primeira, com uma equipe de professores com amplo conhecimento e experiência.


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domingo, 6 de novembro de 2011

Comece bem o ano de 2012

Uma ótima maneira de começar com o pé direito o Ensino Médio, ou melhor ainda, buscar uma qualificação profissional, melhorando seu currículo e abrindo as portas para o mercado de trabalho cada vez mais competitivo.















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sábado, 8 de outubro de 2011

Economia verde dá os primeiros passos

No Paraná, o exemplo mais emblemático dessa economia é visto em Guaraqueçaba, no litoral norte do estado. Com mais de 2 mil quilômetros quadrados, o município possui o maior remanescente contíuo de Mata Atlântica do Brasil, fator decisivo para que a região se tornasse área de preservação ambiental, na década de 80.

Pedro Rosa lamenta que a falta de planejamento tenha forçado os jovens a deixar Guaraqueçaba
Sob os olhares dos órgãos de proteção ambiental, os moradores das 53 comunidades inseridas na APA de Guaraqueçaba tiveram de reinventar a economia local, antes baseada na agricultura convencional e no extrativismo. “O caminho encontrado foi a união por meio de cooperativas e associações de produtores”, afirma Ivair Barbosa Colombes, secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca de Guaraqueçaba. No entanto, mais de 20 anos após a criação da APA, com poucos recursos para incrementar a produção, os moradores lutam para conciliar a conservação e geração de renda.
Na porção litorânea do município (que inclui as ilhas), a pesca e o cultivo de ostras garantem a renda dos moradores. Colombes diz que o objetivo é fortalecer a Associação de Pescadores, recém-criada, para eliminar os atravessadores que ainda vendem a maior parte do pescado. Na parte continental do município, a base da economia é a produção de arroz, banana, farinha de mandioca e palmáceas [palmeira real e pupunha], tudo vendido diretamente aos compradores por meio das associações de produtores das comunidades.
Na propriedade agroflorestal do agricultor Francelino Guilherme Cogrossi, 59 anos, árvores nativas da Mata Atlântica – como a canela amarela, o cedro e a figueira branca – dividem o espaço com bananeiras, hortaliças, palmáceas e uma série de outros cultivos. Apesar da variedade de plantios, ele diz que a banana, a palmeira real e a mandioca são os destaques da propriedade, que é ponto de parada para turistas. Nascido em Potinga, comunidade vizinha a Tagaçaba, o agricultor conta que a preservação da natureza era assunto sério para o pai. “Ele sempre nos ensinou a trabalhar em parceria com a natureza”, relembra. 

Desafio
A consolidação da economia verde na região é o grande desafio dos moradores, segundo Pedro Rosa, presidente da Associação de Produtores de Tagaçaba, comunidade situada na parte continental da APA de Guaraqueçaba. Há mais de 30 anos na comunidade, Rosa acompanhou a transformação de Guaraqueçaba em uma área de preservação ambiental, em 1985, e conta que não houve um estudo social na região para determinar o impacto das restrições ambientais no modo de vida e trabalho dos moradores. “A falta de planejamento levou à evasão dos jovens para as cidades, comprometendo a força produtiva da região”, diz.
Para Clóvis Borges, diretor-executivo da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) – que desenvolve projetos na APA de Guara­queçaba –, o desenvolvimento da região depende de um projeto sério de gestão que elimine a ideia de paraíso autossustentável. “O modelo de desenvolvimento precisa agregar valor à maior riqueza da região, que é a biodiversidade, mas sem exauri-la”, afirma.
FONTE: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/retratosparana/conteudo.phtml?tl=1&id=1178050&tit=Economia-verde-da-os-primeiros-passos

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Vagas Biologia / PR

- Emprego coordenador de desenvolvimento de produto, Curitiba – PR

- Emprego professor de biologia, Umuarama – PR

FONTE: http://www.agrobase.com.br/oportunidades/?category_name=emprego-biologia&tag=parana

VERGONHA...


Emendas podem acabar com áreas protegidas no País

Uma fatia de 6,5 mil km2 de unidades de conservação, equivalente a mais de quatro vezes o território da cidade de São Paulo, pode perder a condição de área protegida na carona de uma medida provisória editada pela presidente Dilma Rousseff para ajustar os limites de parques na Amazônia, atingidos por obras de três usinas hidrelétricas: Tabajara, Santo Antonio e Jirau, todas em Rondônia. A MP está na pauta de votação da Câmara.
A emenda com maior impacto é do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA). Ele propõe a redefinição dos limites da Floresta Nacional do Jamanxim, que perderia 5,2 mil km2, área já ocupada por famílias, sobretudo com gado.
O senador propõe ainda retirar a proteção máxima de pouco mais da metade da Reserva Biológica Nascentes da Serra do Cachimbo, também no Pará. "Estamos tentando mostrar que as emendas não trazem perigo à questão ambiental, apenas flexibiliza a atividade produtiva onde ela não é permitida", diz.
Proporcionalmente, a proposta mais radical, do deputado Odair Cunha (PT-MG), reduz o Parque Nacional da Serra da Canastra em aproximadamente 70%. A unidade abriga nascentes do Rio São Francisco. Mede cerca de 2 mil km2 e ficaria reduzida a 715 km2, segundo a emenda apresentada à MP 542, de agosto.
O chefe do parque, Darlan de Pádua, admite que parte dos moradores da área protegida ainda não recebeu indenização pela desapropriação das terras. O atraso é um dos argumentos usados em público para o ataque às áreas protegidas na Amazônia.
"Não é numa canetada que isso será resolvido", argumenta Bráulio Dias, secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente. "Esperamos que isso não passe no Congresso." Se as emendas forem aprovadas, o ministério recomendará a Dilma que vete as mudanças.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
FONTE: http://www.parana-online.com.br/editoria/pais/news/562378/?noticia=EMENDAS+PODEM+ACABAR+COM+AREAS+PROTEGIDAS+NO+PAIS

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Fundação SOS Mata Atlântica abre inscrições para 2ª edição do Concurso de Desenhos


A partir de 29/8, crianças e adolescentes, de 7 a 14 anos, poderão inscrever seus desenhos com o tema “Atitudes pela Mata Atlântica”.

A Fundação SOS Mata Atlântica abre, a partir de 29 de agosto, inscrições gratuitas para a segunda edição do “Concurso de Desenhos SOS Mata Atlântica 2011”. Destinado a crianças e adolescentes, de 7 a 14 anos, o concurso tem o objetivo de estimular o interesse das futuras gerações na conservação do bioma mais ameaçado do Brasil. As inscrições poderão ser feitas até 28 de outubro (data de carimbo dos Correios).

Com o tema “Atitudes pela Mata Atlântica”, os desenhos devem ser entregues em papel A4, não havendo restrições de técnicas e materiais (tinta, lápis de cor, hidrocor, aquarela, guache, grafite etc.). O trabalho deve ser feito a mão livre e não serão aceitos desenhos feitos em softwares gráficos. Além disto, o desenho deve ser individual, inédito e original. Cada participante poderá inscrever apenas um trabalho.

As inscrições devem ser enviadas por correio ou realizadas pessoalmente na sede da SOS Mata Atlântica (de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h). Junto ao desenho deve estar anexada a ficha de inscrição devidamente preenchida e assinada pelo responsável. 

Escolas e outros grupos podem enviar várias inscrições de diferentes participantes em um único envelope, desde que contenham as fichas individuais de cada criança anexadas aos seus respectivos desenhos.
 
Serão premiados 10 trabalhos com kits de produtos da SOS Mata Atlântica, que contém camiseta, bicho de pelúcia, caneca, entre outros. Os três primeiros colocados também ganharão uma maleta com materiais para colorir e desenhar. A avaliação será feita por um júri composto por profissionais da ONG e convidados que selecionarão os trabalhos mais criativos, originais e adequados ao tema.
FONTE: http://www.sosmatatlantica.org.br/index.php?section=content&action=contentDetails&idContent=892

Remoção inédita do mico-leão-da-cara-dourada no RJ

Pela primeira vez no Brasil, pesquisadores preparam a retirada de grupos de mico-leão-da-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) de uma área em Niterói, no Rio de Janeiro, próxima a uma região habitada por outro primata, o mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia). A remoção será necessária para evitar que os grupos se encontrem, o que seria prejudicial à manutenção de ambas as espécies. Os micos-leões-de-cara-dourada removidos serão soltos em uma área de Mata Atlântica no sul da Bahia, dentro de sua região de ocorrência natural, mas num lugar onde atualmente não há exemplares da espécie.
O programa de remoção do mico-leão-da-cara-dourada será desenvolvido pelo Instituto Pri-Matas para a Conservação da Biodiversidade, com o apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção a Natureza. O instituto terá também a parceria do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Conservação International-Brasil, Associação Mico-Leão-Dourado, Instituto Estadual do Ambiente (INEA-RJ), Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (CPRJ), Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia e Universidade Federal do Espírito Santo/Centro Universitário Norte do Espírito Santo (UFES/CEUNES). Além da Fundação Grupo Boticário, patrocinam a iniciativa: Câmara de Compensação Ambiental - Rio de Janeiro Lion Tamarin of Brazil Fund, Primate Action Fund, Margot Marsh Foundation e MBZ Species Conservation Fund.
A população de micos invasores é de aproximadamente 106 indivíduos, distribuídos em 15 grupos, de acordo com levantamento coordenado em 2009 pela pesquisadora Maria Cecília Kierulff, responsável técnica pelo programa de remoção e afiliada ao Instituto Pri-Matas. Os micos-leões-da-cara-dourada estão em uma área de mata do Parque Estadual da Serra da Tiririca e do Parque Municipal Darcy Ribeiro, próxima a vários condomínios residenciais, e têm convivência com os moradores, que os alimentam com frequência. Os primeiros animais foram observados em 2002 e, segundo Cecília, foram soltos acidentalmente, por ação humana.
Para capturar os micos-leões-da-cara-dourada serão utilizadas armadilhas. O processo prevê a captura de quatro grupos a cada três meses. Se a população dos invasores tiver aumentado, a previsão é de que sejam capturados mais grupos a cada três meses. Após a captura, os grupos passarão por um período de quarentena e depois serão transportados de avião para Porto Seguro, BA e, em seguida, de carro para a área escolhida para sua liberação. Este método é conhecido como translocação. Logo que eles forem soltos serão monitorados diariamente até os pesquisadores terem certeza de que ficarão bem. “Essa será a primeira vez que vamos realmente fazer um manejo de espécies invasoras no Brasil, seguindo os protocolos para captura, quarentena e soltura para mico-leão”, afirma Cecília. O trabalho está na fase inicial e deve ser concluído no período de três anos.
Apesar das diferenças das espécies, o processo de translocação dos micos invasores será parecido com o procedimento adotado por Cecília Kierulff há 15 anos, quando realizou um trabalho com os mico-leões-dourados. Naquela ocasião, Cecília encontrou grupos isolados da espécie em fragmentos de florestas, capturou seis grupos e soltou-os numa floresta única – sem micos-leões-dourados, mas dentro da área de ocorrência dos animais. “Hoje a Reserva União possui 300 indivíduos, segunda maior população da natureza, descendentes dos 42 que foram reintroduzidos no local”, ressalta a pesquisadora.
O único problema neste processo que será iniciado em Niterói, segundo Cecília, é se a população do mico-leão-da-cara-dourada tiver crescido acima do previsto. Se isto ocorreu, os pesquisadores terão problemas para capturar todos e o processo pode ser mais demorado do que o esperado. Por isso, a captura será bem programada para que seja observado o deslocamento de outros grupos da espécie na área e será usado também um equipamento de play back, uma espécie de aparelho de som que transmite o  chamados dos grupos para atrair os micos.
Antes de iniciar as capturas, os pesquisadores explicarão aos moradores os motivos da remoção do mico-leão-da-cara-dourada, visto por muitos como “animais de estimação”. Estas pessoas fornecem alimentos para os grupos nos quintais de suas casas e se afeiçoaram aos micos-leões-de-cara-dourada. Por isso, será realizado um programa de comunicação voltado principalmente para estes moradores, para esclarecer sobre os problemas de alimentar os animais e sobre a ameaça que o mico-leão invasor representa para o mico-leão nativo.

Perigos da convivência das duas espécies
Existem grupos de mico-leão-da-cara-dourada vivendo a apenas 50 km de distância de micos-leões-dourados. Além de existirem vários fragmentos de matas pequenos que podem funcionar como ponte conectando as duas populações, grupos de micos-leões podem se locomover em áreas abertas com mais de um quilômetro de extensão. Se nada for feito, em poucos anos a população de mico-leão-da-cara-dourada pode expandir até alcançar as populações de micos-leões-dourados. Se isso acontecer, os animais vão competir entre si pela área e também pelo alimento – eles comem os mesmos alimentos, usam o mesmo habitat e os mesmos locais para dormir. Esta competição fatalmente acabaria por excluir uma espécie, que pode ser o mico nativo. Outro perigo, de acordo com Cecília, é a formação de  híbridos, o que já foi observado  em cativeiro, cujo resultado ainda é desconhecido. “Híbridos são sempre um problema e se forem mais resistentes do que os originais podem excluir as duas espécies e se espalhar rapidamente ou se não se adaptarem, os resultados podem aparecer somente a partir da segunda ou terceira geração”, explicou. As duas espécies estão  na lista oficial brasileira  como ameaçadas de extinção, mas o mico-leão-dourado tem uma população menor. Atualmente são 1,2 mil indivíduos contra 6 mil indivíduos de mico-leão-da-cara-dourada. 
FONTE: http://www.fundacaogrupoboticario.org.br/PT-BR/Paginas/novidades/detalhe/default.aspx?idNovidade=228

Reino Plantae

Classificação das Plantas


Criptógamas:
Briófitas (Avasculares): Musgos e Hepáticas.
Pteridófitas (Primeiras a apresentar tecidos de sustentação): Samambaias, Equisetum (Cavalinha).


Fanerógamas: 
Gimnospermas (Formação de Estróbilos): Pinheiro do Paraná.
Angiospermas (Flores e Frutos): Divididas em Monocotilédoneas e Dicotiledóneas.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

PRIMATAS: Cientistas encontram nova espécie de macaco

Por Jorge Eduardo Dantas de Oliveira

A existência de uma nova espécie de macaco do gênero
Callicebus no noroeste do estado de Mato Grosso é o grande resultado dos estudos de mamíferos realizados durante a Expedição Guariba-Roosevelt.

A nova espécie foi registrada visualmente e fotografada no interfluvio entre a margem direita do rio Roosevelt e margem esquerda do rio Guariba pelo biólogo Julio Dalponte.


Pesquisador responsável pelos estudos de mastofauna, Júlio Dalponte explica que os rios Guariba e Roosevelt, assim como seus afluentes, funcionam como “barreiras” naturais que separam ao menos três espécies diferentes do gênero Callicebus.


“Na margem esquerda do rio Roosevelt, encontrei indivíduos da espécie
Calicebus bernardi, que foi descrita há pouco tempo. O zogue-zogue registrado entre as margens direita e esquerda do Roosevelt possui um padrão completamente diferente de coloração em relação as espécies conhecidas para Amazônia”, afirmou o pesquisador.

“Com relação aos animais observados na margem direita do Guariba, seu padrão de cor da pelagem é bem diferente do anterior, e não se confunde com as características observadas na espécie esperada para aquela área”, complementou.


Júlio Dalponte comentou, ainda, que as prováveis novas espécies, assim como a constatação de que os rios da região funcionam como barreiras biológicas, aumenta o potencial de biodiversidade do noroeste do Mato Grosso e a importância da conservação daquela área.


“Temos informações sobre áreas protegidas do entorno, mas poucos dados disponíveis sobre esta parte do estado. Então temos que trabalhar para complementar este mapa, preencher este vazio que temos de informações sobre esta região”, disse.


Dalponte e pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém do Pará, estão trabalhando em parceria no estudo e descrição da nova espécie.


“Precisamos comparar as características desses animais com o que já conhecemos para atestar se essas espécies não foram identificadas anteriormente”, explicou. Com 144 anos de existência, o Museu Paraense Emilio Goeldi é uma das maiores referências em flora e fauna da região amazônica.


O pesquisador contou ainda que os macacos do gênero
Callicebus foram os pequenos primatas mais encontrados durante a Expedição Guariba-Roosevelt. Sagüis e zogue-zogues apareceram em vários momentos.

Uma curiosidade é que, apesar do termo “guariba” batizar um importante rio, uma vila e a unidades de conservação local, o macaco guariba, do gênero
Alouatta, foi registrado pouquíssimas vezes e apareceu apenas em duas localidades da Resex Guariba- Roosevelt. O pesquisador constatou que essa aparente raridade não se deve a caça, e sim a alguma causa natural.

A Expedição Guariba-Roosevelt


Promovida pelo WWF-Brasil em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Mato Grosso e a empresa Mapsmut, a Expedição Guariba-Roosevelt foi realizada entre os dias 1
o e 20 de dezembro de 2010. Seu objetivo foi colher informações e realizar o “diagnóstico ambiental” de quatro unidades de conservação estaduais situadas no Noroeste do Mato Grosso (Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt, Parque Estadual Tucumã, Estação Ecológica Rio Madeirinha e Estação Ecológica Rio Roosevelt).

Apesar de criadas durante a década de 90, essas áreas protegidas ainda não foram suficientemente estudadas e não possuem planos de manejo. Os planos de manejo são documentos oficiais que informam o que pode ou não ser feito no interior de unidades de conservação.


Historicamente, o noroeste do Mato Grosso vem sendo devastado nas últimas décadas pela ocorrência de garimpo, extração de madeira, pesca predatória e abertura de pastagem – mesmo dentro das áreas protegidas.


O analista de conservação do WWF-Brasil, Samuel Tararan, coordenador da expedição, considera que as parcerias entre as instituições envolvidas podem impulsionar o desenvolvimento sustentável na região.


“Iniciativas como esta devem ser incentivadas, atraindo novas parcerias para incentivar a conservação e a valorização da floresta e contribuir para a capacitação e produção das comunidades”, disse ele, referindo-se às alternativas existentes, como a utilização e beneficiamento de produtos madeireiros e não madeireiros extraídos de forma sustentável, ao invés de práticas insustentáveis e danos ambientais.
FONTE: http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?29591/Expedicao-Guariba-Cientistas-encontram-nova-especie-de-macaco 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Uma boa notícia para o meio ambiente: chega ao mercado o 1º açúcar sustentável

A primeira certificação de acordo com o padrão de sustentabilidade ambiental e social da Bonsucro é a da usina Raízen Maracaí, com uma produção de mais de 130 mil toneladas de açúcar e 63 mil metros cúbicos de etanol.  O primeiro comprador do açúcar certificado foi a engarrafadora local da Coca Cola. Bonsucro é uma iniciativa mundial por parte de múltiplas partes interessadas para reduzir os impactos ambientais e sociais da produção de cana-de-açúcar.  Ela foi desenvolvida a partir de outro movimento mais antigo, a Iniciativa pela Melhor Açúcar-de-Cana, da Rede WWF.  O padrão Bonsucro de melhor manejo da cana-de-açúcar identifica e trata dos principais impactos sociais e ambientais da produção de cana-de-açúcar em áreas como a adequação à legislação, impactos sobre a biodiversidade e os ecossistemas, direitos humanos, produção e processamento, estabelecendo indicadores de melhoria contínua. 

“Como parte de nossos esforços para tornar sustentável a base do mercado mundial de açúcar, o foco da Rede WWF será, agora, trabalhar junto aos produtores para promover a certificação conforme o padrão Bonsucro, bem como trabalhar com os líderes da indústria e com seus principais compradores para que eles assumam o compromisso em relação a seus fornecedores”, disse Ogorzalek. 


“O Brasil demonstrou ter grande liderança ao fazer ao fazer com que a indústria se aproxime de um modelo de negócio mais sustentável. A Rede WWF continua compromissada com o trabalho junto às partes interessadas nessa região para monitorar e continuar a aperfeiçoar os padrões, e garantir que eles resultem, efetivamente, na conservação do meio ambiente.”
 
"Considerando a demanda por água da lavoura de cana de açúcar, a certificação é um alento para o futuro mais sustentável do cultivo, para fazer frente às necessidades globais de biocombustíveis, que certamente irá alavancar o cultivo de cana", disse Samuel Barreto, coordenador do Programa Água para a Vida, do WWF-Brasil.  Além disso, segundo Barrêto, o estimulo à participação é da cadeia produtiva é fundamental para estimular e promover boa governança nas bacias hidrográficas.
 
Para o coordenador do Programa Agricultura e Meio Ambiente, do WWF-Brasil, Cássio Franco Moreira, coordenador do Programa Agricultura e Meio Ambiente do WWF-Brasil, trata-se de um avanço considerável para garantir a sustentabilidade ambiental futura da produção de açúcar e etanol. 
 
“Para o Brasil, é a melhor maneira de aproveitar de forma racional e sustentável sua inequívoca liderança nestes segmentos", avaliou Cassio Moreira Franco, coordenador do Programa Agricultura e Meio Ambiente do WWF-Brasil.

FONTE: http://www.wwf.org.br/?29062/Uma-boa-noticia-para-o-meio-ambiente-chega-ao-mercado-o-1-acucar-sustentavel

Classificação dos Seres Vivos

Quando falamos de seres vivos, a primeira coisa que surge em nossos pensamentos são os animais (leão, cachorro, cobra, galinha, etc...). Porém antes de tudo isso existem outras formas de vida que também integram um ecossistema. Para facilitar e agrupar os seres vivos em grupos, foram definidos 5 grandes reinos dos seres vivos.
Reino Monera, Reino Protista, Reino Fungi, Reino Plantae e Reino Animalia.
Cada um destes Reinos, possui indivíduos que compartilham características comuns. Dentro deste modo de separação em reinos, também podemos fazer uma divisão que facilita o estudo.

Reino Monera: Organismos Procarioentes, ou seja, não possuem carioteca (Membrana que envolve o Núcleo da Célula), o seu material genético se encontra disperso no Citoplasma celular.
Reinos Protista, Fungi, Plantae e Animalia: organismos eucariontes, ou seja, possuem carioteca, o material genético se encontra no núcleo celular.

As demais características, indivíduos e descrição dos reinos, veremos mais adiante.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Dia mundial do Meio Ambiente (05/06)

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1972 marcando a abertura da Conferência de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano. Celebrado anualmente desde então no dia 5 de Junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente chama a atenção e ação política de povos e países para aumentar a conscientização e a preservação ambiental.

Os principais objetivos das comemorações são:

1. Mostrar o lado humano das questões ambientais;
2. Capacitar as pessoas a se tornarem agentes ativos do desenvolvimento sustentável;
3. Promover a compreensão de que é fundamental que comunidades e indivíduos mudem atitudes em relação ao uso dos recursos e das questões ambientais;
4. Advogar parcerias para garantir que todas as nações e povos desfrutem um futuro mais seguro e mais próspero.

Mata Atlântica



Para comemorar o Dia da Mata Atlântica (27/05), o WWF-Brasil disponibiliza em seu site um jogo educativo e bem humorado sobre o bioma, um dos recordistas em número de animais e plantas no planeta. “Mata Atlântica em Jogo” pretende despertar em cada brasileiro a curiosidade em conhecer, respeitar e preservar essa ecorregião e sua biodiversidade. O aplicativo para internet traz uma série de perguntas e várias opções de respostas. Vídeos, sons, fotos e curiosidades sobre a Mata Atlântica trazem o máximo da sensação de diversidade e realidade encontradas na Mata Atlântica.O objetivo é fazer com que o internauta possa se divertir e aprender. A cada acesso, dez questões são  sorteadas aleatoriamente. O resultado revela o conhecimento do jogador, transformando a porcentagem de acertos em quantidade de mata preservada que existe no coração de cada um. O jogo é voltado para jovens e adultos, mas pode ser também uma ótima oportunidade para pais e mães apresentarem a Mata Atlântica para as crianças.

Para jogar, acesse
mataatlantica.wwf.org.br/mataemjogo

Ciclo de devastação


Em 1832, o naturalista Charles Darwin* ficou maravilhado ao vivenciar a exuberância da fauna e da flora de uma então quase intocada Mata Atlântica, se extendendo pelo litoral brasileiro e chegando até o Paraguai e a Argentina.
Observando paisagens que desapareceram ao longo do tempo, ele comentou que “É fácil especificar os objetos de admiração nesses cenários grandiosos, mas não é possível oferecer uma ideia adequada das emoções que sentimos, entre maravilhados, surpresos e com sublime devoção, capazes de elevar a mente”. Mas, o que já foi a segunda maior floresta tropical do mundo, ocupando porções da Argentina, Paraguai e principalmente do Brasil, onde alcançava 17 estados e mais de 3.200 municípios, está hoje extremamente reduzida. Restando menos de 30% de sua vegetação original, a Mata Atlântica também enfrenta a alta fragmentação de seus remanescentes, sendo reconhecido como o mais degradado dos biomas brasileiros. Parcelas mais antigas e íntegras da floresta somam menos de 7%. Todos os ciclos econômicos, do Pau-Brasil, da mineração de ouro e diamantes, da criação de gado, da cana-de-açúcar e café, a industrialização, a exportação de madeira e os mais recentes plantios de soja e fumo, de eucalipto e pinus, foram ao longo do tempo consumindo a Mata Atlântica. As cidades, hidrelétricas e outros grandes empreendimentos seguem avançando sobre que resta da floresta.

Todavia, se o atual Código Florestal tivesse sido plenamente cumprido, teríamos 30% da Mata Atlântica original, sem contar parques nacionais e outras unidades de conservação.
“O Brasil deve continuar perseguindo o cumprimento de metas nacionais de proteção do bioma. Temos o dever de avançar na manutenção e, principalmente, na recuperação da Mata Atlântica. A sociedade brasileira tem os meios para transformar a Mata Atlântica em um grande caso de sucesso”, afirma Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil.

Benefícios e conservação


Mesmo com toda essa devastação, as florestas que sobrevivem ainda ajudam a evitar a queda de encostas, proteger rios e lagos, regular o clima e a qualidade do ar e a oferecer água para oito em cada dez brasileiros, ou mais de 120 milhões de pessoas.
Grandes capitais como São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG) dependem completamente das águas que afloram no que resta do bioma e correm por rios como Paraná, Tietê, Doce, Paraíba do Sul, São Francisco, Paranapanema e Ribeira do Iguape, entre muitos outros.
  A Mata Atlântica possui mais de 15 mil espécies de plantas, sendo 45% endêmicas do bioma. Tamanha riqueza representa 5% da flora mundial. O recorde de tipos diferentes de árvores na Amazônia peruana foi de 300 espécies por hectare. Na Mata Atlântica, foram registradas 443 espécies por hectare em Santa Tereza (ES) e 454 no Parque Estadual da Serra do Conduru (BA). Já de animais, o bioma abriga 8 mil espécies, sendo 35% endêmicas. São 848 espécies de aves, 370 de anfíbios, 200 de répteis, 270 de mamíferos e cerca de 350 de peixes.
Atualmente, a Mata Atlântica tem menos de 9% de sua área protegida, mas menos de 2,3% são de unidades de conservação de proteção integral. Na última década, ela ganhou 14 áreas protegidas, somando aproximadamente 400 mil hectares e inluindo o parque estadual de Bertioga, criado pelo governo do Estado de São Paulo em 2010, com apoio do WWF-Brasil. Há 627 reservas particulares na Mata Atlântica, perfazendo mais de 130 mil hectares.

FONTE: http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/mata_atlantica/m_atl_news/?28562/Em-jogo-a-conservacao-da-Mata-Atlantica