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domingo, 27 de fevereiro de 2011

A Hora do Planeta - 2011

Mais uma vez, o Brasil vai promover uma grandiosa Hora do Planeta, movimento da Rede WWF em que pessoas do mundo todo apagam as luzes durante sessenta minutos, promovendo a maior mobilização global contra o aquecimento do planeta. Este ano, o WWF-Brasil conduzirá a terceira edição nacional do evento em 26 de março, às 20h30min. A adesão da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) nesta terça-feira (22) é uma grande conquista para o movimento.  “Ela representa um ganho incrível pelo efeito multiplicador da iniciativa para os municípios. A ideia é colocar o Brasil em destaque nesse movimento mundial, com uma participação intensa e criativa”, comemorou Regina Cavini, superintendente de Marketing do WWF-Brasil. “É nos municípios que a vida da população acontece. É preciso aproveitar o poder de engajamento das prefeituras e dos prefeitos para mobilizar a população. Quando a gente faz a mobilização chegar aos municípios, isso reflete na mudança de comportamento da sociedade. Esperamos que pelo menos 10% dos municípios brasileiros participem oficialmente do movimento”, afirmou João Coser, prefeito de Vitória (ES) e presidente da FNP, durante assinatura do termo de adesão à Hora do Planeta. A FNP é suprapartidária e reúne cerca de 400 prefeitos de grandes e médias cidades, além de regiões metropolitanas, e tem entre suas afiliadas as 26 capitais e 110 cidades com mais de cem mil habitantes, ou cerca de 40% da população brasileira. Em 2010, brasileiros de 98 cidades, incluindo 20 capitais, apagaram as luzes e demonstraram sua preocupação com o aquecimento global. Ícones nacionais como o Cristo Redentor, a Ponte Estaiada, o Congresso Nacional e o Teatro Amazonas ficaram no escuro por sessenta minutos. E a mobilização para a Hora do Planeta 2011 já começou. O site www.horadoplaneta.org.br está no ar e é o canal onde cidadãos, empresas e demais organizações podem obter informações e deixar comentários. A campanha publicitária deste ano leva a assinatura da agência 141 SoHo Square, que desenvolveu peças para as mídias impressa, TV, rádio e internet. “A campanha tem uma linguagem simples, que pretende ecoar pra todas as esferas da sociedade”, explicou  Mauro Motorin, CEO da 141 Soho Square.

Plataforma 60+

A Hora do Planeta continua a ganhar força à medida que pessoas de  todo o mundo assumem a responsabilidade de mostrar que é possível enfrentar a ameaça do aquecimento global por meio de ações coletivas. Para que o ideal da Hora do Planeta alcance todos os dias do ano, o WWF-Brasil lança a “60+”, plataforma de mobilização para envolver pessoas em ações concretas que levem à mudança de hábitos cotidianos. Este ano, a campanha  “60+” terá como tema a reciclagem. A idéia é esclarecer e influenciar os brasileiros sobre a importância da separação e reciclagem do lixo, envolvendo governos, empresas e cidadãos.

Sobre a Hora do Planeta

A Hora do Planeta, conhecida também como Earth Hour, é uma iniciativa global da Rede WWF para enfrentar as mudanças climáticas. Desde sua primeira edição, em março de 2007, a Hora do Planeta não para de crescer. O que começou como um evento isolado em uma única cidade (Sidney, Austrália), tornou-se uma ação global, envolvendo centenas de milhões de pessoas em mais de 4.400 cidades de 128 países. Na sua primeira edição, 2 milhões de pessoas apagaram as luzes. Em 2008, mais de 50 milhões de pessoas no mundo aderiram à ação. Em 2009, quando o WWF-Brasil realizou pela primeira vez a Hora do Planeta no Brasil, quase um  bilhão de pessoas no planeta desligaram suas luzes. Alguns dos mais conhecidos monumentos mundiais, como as pirâmides do Egito, a Torre Eiffel, a Acrópole de Atenas e até mesmo a cidade de Las Vegas ficaram no escuro durante sessenta minutos.
FONTE: http://www.wwf.org.br/?27642/Frente-Nacional-de-Prefeitos-participa-da-Hora-do-Planeta

Ano Internacional das Florestas – 2011

O Ano Internacional das Florestas – 2011 oferece uma oportunidade única de fomentar a consciência pública para os problemas que afetam grande parte das florestas do mundo e as pessoas que delas dependem. Já existem boas informações sobre experiências positivas e valiosas para promover uma gestão florestal sustentável. A celebração do Ano Internacional é um meio para se unir esforços, encoranjando, desta forma, a participação de todos os povos para o Setor Florestal.
FONTE: http://spvs.org.br/clubedaarvore/

Animais Vertebrados.

Durante a evolução dos animais surgiram características diferentes e modos de vida distintos, ocorrendo assim classificação para melhor indentifica-los e caracterizar suas estruturas. Podemos dizer que existem dois grandes grupos: Animais Vertebrados e Animais Invertabrados.
Os animais Vertebrados são os que possuem vértebras, ou seja, possuem um esqueleto interno articulado. Os animais vertebrados podem ser agrupados em 5 grandes grupos: Peixes, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos, sendo que todos estes cinco grupos, descendem de um ancestral em comum, que passou por várias modificações, adaptações, gerando as diferenttes características entre os vertebrados.

Petróleo

A idade de uma jazida de petróleo pode variar de 10 a 400 milhões de anos. Junto desse recurso mineral, encontram-se associados a água e o gás natural. Ao longo de milhares de anos, restos de animais e vegetais mortos depositaram-se no fundo de lagos e mares e, lentamente, foram cobertos por sedimentos (pó de calcário, areia etc). Mais tarde, esses sedimentos se transformaram em rochas sedimentares (calcário e arenito). As altas pressão e temperatura exercidas sobre essa matéria orgânica causaram reações químicas complexas, formando o petróleo.
O petróleo faz parte de diversos produtos do nosso dia-a-dia. Além dos combustíveis, ele também está presente em fertilizantes, plásticos, tintas, borracha, entre outros. Esse óleo de origem fóssil, que levou milhões de anos para ser formado nas rochas sedimentares, se tornou a principal fonte de energia do mundo moderno. Aqui no Brasil, a maior parte das reservas está nos campos marítimos, em lâminas d’água com profundidades maiores do que as dos demais países produtores. Encontrar petróleo exigiu da Petrobras conhecimento e tecnologia, além de ousadia e criatividade.


Os Derivados do Petróleo.
Nas refinarias, o óleo bruto passa por uma série de processos até a obtenção dos produtos derivados, como gasolina, diesel, lubrificantes, nafta, querosene de aviação. Outros produtos obtidos a partir do petróleo são os petroquímicos. Eles substituem uma grande quantidade de matérias-primas, como madeira, vidro, algodão, metais, celulose e até mesmo as de origem animal, como lã, couro e marfim.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Código Florestal: Proposta dá autonomia a estados


Centro de uma polêmica que dura mais de dez anos, o novo Código Florestal Brasileiro, que está para ser discutido no plenário da Câmara dos Deputados, traz uma mudança que pretende mexer com as estruturas dos órgãos ambientais estaduais. Caso aprovado como foi relatado pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), o substitutivo do Projeto de Lei 1.876/99 da­­rá mais autonomia aos estados para decidir sobre questões ambientais importantes, como os limites das Áreas de Preser­vação Permanente (APP) e a regularização de reservas legais. A descentralização está causando discussões acirradas. Para defensores da ideia, a crescente autonomia dos estados é inevitável, já que o atual código, de 1965, não leva em consideração particularidades de cada estado. “Essa autonomia é muito bem-vinda. Você não pode ter a mesma legislação para estados tão diferentes como Paraná, Amazonas e Ser­gipe. No Nor­deste, tem secas homéricas, e aqui, enchentes. Além disso, o Brasil tem seis biomas distintos, então não podemos tratar todos da mesma forma”, diz o diretor da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Carlos Augusto Albuquerque.
O substitutivo de Rebelo concede autonomia ao poder público estadual para legislar sobre a distância mínima de proteção em relação a nascentes e cursos d’água e também sobre a liberação de áreas de encosta e topos de morro para o cultivo, além de critérios próprios de regularização (veja quadro). Para ruralistas, uma legislação nacional estrangula o setor e, em alguns casos, inviabiliza a produção de alimentos. Já os ambientalistas afirmam que é preciso haver limites mínimos a serem respeitados por todos os estados para evitar abusos.
Guerra ambiental
Para setores ligados ao movimento ambientalista, a autonomia, da forma como é proposta, tornará os estados mais vulneráveis às pressões dos ruralistas. Além disso, o movimento acredita que os órgãos estaduais não têm competência para legislar sobre o meio ambiente. “Os órgãos estaduais sofrem pressões de todo tipo. No Paraná, que é dominado pelo setor ruralista, não é raro haver pressões para que se amenize a fiscalização ambiental. Toda lei que venha incrementar e não entre em conflito com a Constituição e o Código [Florestal] é bem-vinda”, diz o diretor da organização não governamental (ONG) Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), Clóvis Borges. Além da pressão interna, os ambientalistas temem que a autonomia dos estados leve a um abrandamento da legislação e crie o que foi designado pela deputada federal Rosane Fer­­reira (PV-PR) de ‘guerra ambiental’, aos moldes da guerra fiscal. Para Rosane, com o intuito de atrair empresas do agronegócio, os estados tenderão a flexibilizar sua legislação ambiental. “As empresas vão acabar se instalando onde a legislação é mais condescendente”, diz. Para a deputada, a flexibilização, caso vire regra, pode inclusive passar uma mensagem errada, a de que a legislação ambiental mais rigorosa é a grande culpada pelo atraso de um estado em relação a outro. “O que atrasa o desenvolvimento e tira a competitividade da nossa produção são a falta de investimento em estradas rurais e em silos públicos e o valor alto do pedágio, não a legislação ambiental”.
Para a engenheira agrônoma e técnica da Faep, Carla Beck, o receio dos ambientalistas não se justifica, uma vez que, no caso paranaense, a Lei da Mata Atlântica já fiscaliza e pune com rigor quem age de forma irregular e que os órgãos ambientais estaduais têm independência para atuar. “A União precisa do auxílio do estado. O Ibama do Paraná não tem condições de atuar sem o IAP [Instituto Ambiental do Paraná]”.
Caso a caso
O professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista em Direito Florestal Paulo de Tarso de Lara Pires, estudioso das legislações am­­bientais em vários países, afirma que estabelecer critérios que orientem as políticas ambientais em todo o território nacional é uma ideia retrógrada. “A descentralização é uma tendência mundial e é positiva, ainda mais em um país com dimensões continentais como o Brasil. Em estados como o Amazonas, onde o maciço florestal ainda é gigantesco, a política tem de focar na preservação”. O professor cita como exemplo o caso da Alemanha, um país avançado na área, onde cada região delimita sua área mínima de proteção para as margens dos rios de acordo com as particularidades da bacia hidrográfica. Um conselho gestor é responsável pela análise dos rios, e leva em consideração a declividade, o uso do entorno e a qualidade do curso d’água e do solo. “Hoje, nós temos condições técnicas de analisar tudo isso e definir esses limites caso a caso”, afirma Pires.
Já em relação à liberação de topos de morros e terrenos íngremes para o plantio, Pires afirma que o que deve mover os estados é o bom senso, a depender, mais uma vez, da análise das particularidades de cada região. No caso de regiões que tradicionalmente plantam em áreas de declive, como a uva no Rio Grande do Sul, deve ser dada a liberação. Já o cultivo de banana na Serra do Mar paranaense, por exemplo, mesmo consolidado, deve ser proibido, já que esse é o único remanescente de Mata Atlântica no estado. Para o professor, o discurso de produtores de que são necessárias mais áreas para o cultivo de alimentos não se sustenta. “O problema não é a produção, mas a distribuição de alimentos. Já estamos até exportando alimentos, como podemos ter problemas de produção?”, questiona.
FONTE: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1099694&tit=Proposta-da-autonomia-a-estados

Anfíbios



O nome deste grupo deriva do fato de que a maioria destas espécies passa uma fase da vida na água e outra fase na terra (anfi = duas; bio = vida). Na grande maioria dos anfíbios ocorre a formação de girinos, que após algum tempo, este girino sofre metamorfose, ou seja, modificações estruturais em seu corpo, dando origem a um anfíbio adulto. A respiração nos indivíduos adultos pode ser cutânea ou pulmonar. A pele dos anfíbios é rica em glândulas mucosas, o que permite a produção de muco o que mantêm a pele úmida e permeável. Também podem apresentar glândulas de veneno, usados geralmente para sua proteção contra animais predadores. Os anfíbios são divididos em 3 grupos: Anuros: - Ex.Sapos, rãs e pererecas; Caudata ou Urodela - Ex. Salamandras; Gymnophiona - Ex. Cecília.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Chegada de ursos da China causa "pandamônio" no Japão.


A febre dos pandas continua tomando conta do Japão depois da chegada a Tóquio de mais uma dupla de pandas gigantes vindos da China. Xiannu e Bili, de 5 anos de idade, chegaram nesta terça-feira ao zoológico Ueno, em Tóquio, após uma viagem de quase 4.000 quilômetros que teve início na província chinesa de Sichuan. Quase 200 jornalistas estavam a postos para receber os animais.                                       
”Quando o primeiro panda chegou ao Japão, em 1972, veio aqui para Ueno", disse o diretor do zoo, Teruyuki Komiya. "Como já faz tempo que não havia pandas em Ueno, muita gente queria ver um panda de novo”. O último panda desse zoológico, Ling Ling, morreu em 2008, mas há pandas em outros zoológicos do Japão. Os programas matinais de TV deram ampla cobertura ao desembarque dos pandas, incluindo imagens de um avião especial, pintado em padrões preto e branco. "Bem vindos ao Japão, queridos pandas", dizia um cartaz empunhado por funcionários do aeroporto.
Mas os pandas propriamente ditos não deram as caras. Só foi possível ver, de longe, a cabeça de um deles dentro de uma jaula, no momento da transferência do avião para um caminhão. A presença de pandas no Japão costuma ser vinculada ao estado das relações do país com a vizinha China, que eventualmente passa por momentos de tensão devido a questões como o passado belicista japonês e disputas por ilhas.
FONTE: http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/conteudo.phtml?tl=1&id=1099601&tit=Chegada-de-ursos-da-China-causa-pandamonio-no-Japao

Reprodução

A reprodução é uma característica fundamental dos seres vivos, sendo de extrema importância para a manutenção da vida das espécies. Podemos dividir a reprodução em duas categorias: A Reprodução Sexuada e a Reprodução Assexuada. Na Reprodução assexuada não ocorre a troca de material genético, o indivíduo gerado é igual ao genitor, sendo igual em todos os seus aspectos, possuindo todas as características do organismo que o gerou ou seja é idêntico. Já na Reprodução Sexuada ocorre a troca de material genético, o organismo gerado possui as informações genéticas dos seus pais, o indivíduo é semelhante aos pais, preserva características semelhantes digamos assim, porém ele não é idêntico aos seus genitores. Este último processo é de extrema importância pois produzem diferentes características aos seus descendentes, sendo assim, pode-se dizer que surgem novos indivíduos com maior capacidade de se adaptar as modificações do ambiente, pois a variabilidade genética entre eles é maior.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Brasil não cumpriu metas de conservação da Mata Atlântica.


Com vegetação reduzida a 8% da original e distribuída em milhares de fragmentos florestais, a Mata Atlântica convive hoje com ambientes intensamente urbanizados onde se concentram 112 milhões de brasileiros (59% da população) e atividades econômicas que respondem por mais de 60% do PIB nacional. Apesar das profundas transformações que sofreu ao longo da história, o bioma ainda abriga diversas e raras formas de vida e fornece água, opções de lazer, proteção de encostas e outros serviços ambientais indispensáveis ao desenvolvimento e à manutenção da qualidade de vida das populações. Logo, merece atenção especial de governos, setor privado e sociedade. Apresentado na última sexta-feira (4), um diagnóstico sobre o cumprimento de metas de conservação da biodiversidade na Mata Atlântica, elaborado pelo WWF-Brasil em parceria com a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e apoio de uma série de instituições, aponta que o Brasil tem amplo espaço para avançar na manutenção e principalmente na recuperação do bioma. Das 51 metas nacionais para proteção da floresta, baseadas em diretrizes globais da Convenção das Nações Unidas sobre Conservação da Diversidade Biológica, o país cumpriu duas na totalidade, cinco não foram executadas e o restante encontra-se em estágios intermediários de cumprimento. “Planos oficias e privados de desenvolvimento não deram a devida prioridade ao bioma, resultando em esforços insuficientes para sua restauração e conservação”, disse Cláudio Maretti, superintendente de Conservação do WWF-Brasil. De forma geral, os maiores avanços se deram em produção de conhecimento e criação de áreas protegidas. Há grande quantidade de informações sobre as riquezas naturais da Mata Atlântica, como uma listagem completa de suas quase 16 mil plantas diferentes e de suas áreas prioritárias para conservação. A meta de se proteger dez em cada cem hectares de sua área até 2010 foi quase atingida, com 8,9% do bioma em unidades de conservação públicas e privadas. Vale ressaltar que elas são em média menores que as de outros biomas e precisam proteger mais animais e plantas raros ou ameaçados de extinção.
Indicadores menos satisfatórios foram registrados em monitoramento e redução de impactos, acesso a recursos genéticos e repartição de benefícios, educação e informação pública, e fortalecimento jurídico e institucional. O uso sustentável da biodiversidade também não avançou, por entraves como a alta fragmentação do que resta do bioma, impedindo o manejo florestal, e pela falta de projetos focados no aproveitamento de frutos, fibras e outros recursos não-madeireiros. “As metas brasileiras eram bastante ambiciosas e, na média de seu cumprimento, o país avançou na proteção da Mata Atlântica. Todavia, há um descompasso entre necessidades ambientais e capacidade estatal para cumpri-las”, ressaltou Luciana Simões, coordenadora do Programa Mata Atlântica do WWF-Brasil. Parques nacionais e estaduais e outras unidades de “proteção integral” somam apenas 2,3% da área protegida no bioma. Na Mata Atlântica há 627 reservas particulares, a maior concentração do país, e muitas se interligam com outras parcelas importantes para a conservação da biodiversidade. “Estima-se que 80% dos remanescentes da Mata Atlântica estejam com proprietários privados. Logo, eles são fundamentais para se resguardar o que resta da floresta. Mas, praticamente não existe política pública para incentivar a criação e manutenção de reservas particulares”, ressaltou Luciana Simões.
Encerrado o prazo de 2010 e com as decisões tomadas na conferência de Nagoia (Japão), em outubro passado, deverão ser protegidos ao menos 17% da Mata Atlântica até 2020, o dobro do hoje abrigado em unidades de conservação.  Para áreas marinhas, que têm relação estreita com o bioma, o percentual a ser protegido permaneceu em 10%. Hoje, há apenas 1,53% de áreas protegidas no mar brasileiro, enquanto 80% dos recursos pesqueiros marinhos estão super explorados.
“Hoje não temos remanescentes em quantidade e qualidade para alcançar a meta de 17%. Se o Código Florestal tivesse sido respeitado, teríamos um quadro muito melhor”, destacou Clayton Lino, presidente do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA) e um dos coordenadores do estudo. “Precisamos de um plano nacional com metas anuais até 2020, focado na restauração da mata, formação de corredores e pagamento por serviços ambientais”, disse. A Reserva da Biosfera da Mata Atlântica é a maior entre as 564 reservas semelhantes reconhecidas pelas Nações Unidas em 109 países, formando um grande corredor com áreas em 15 estados. Clayton Lino, da RBMA, lembra que as metas de conservação para 2020 exigem do Brasil um olhar mais intenso a todos os seus biomas terrestres e para o mar, bem como um reforço de suas instituições públicas para licenciar e agir contra a ilegalidade. “Este balanço aponta lacunas nas ações nacionais pela Mata Atlântica, mas também as correções necessárias para melhorarmos a proteção e recuperação do bioma, algo fundamental para o dia a dia de milhões de brasileiros”, ressaltou. Na contramão da conservação, ainda são registradas agressões como desmatamento ilegal, saque de madeira para lenha e captura de animais para tráfico, empobrecendo o que resta do bioma. Dos 396 animais oficialmente ameaçados de extinção no Brasil, 350 são da Mata Atlântica. Em 1989, eram 171. Atualmente, ela detém 65% dos animais e mais da metade das plantas brasileiras ameaçadas de extinção. Pelo menos 88 aves únicas da Mata Atlântica estão ameaçadas.  “Também grave é a ameaça de descaracterização que paira sobre o Código Florestal e toda a legislação ambiental brasileira. Isso indica a necessidade de uma maior mobilização e articulação política da sociedade em direção a um desenvolvimento efetivamente sustentável”, apontou Luciana Simões, do WWF-Brasil.
FONTE: http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?27542/Brasil-nao-cumpriu-metas-de-conservacao-da-Mata-Atlantica

ONU: desenvolver economia verde custa US$ 1,3 tri por ano

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) afirmou nesta segunda-feira que são necessários US$ 1,3 trilhão por ano para transformar a economia mundial em uma economia verde, isto é, com baixos níveis de poluição ambiental e de consumo de recursos naturais. A quantia equivale a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) global e deveria ser destinada a dez setores estratégicos, como energia, transportes, construção e agricultura.                                                                                                
A recomendação faz parte do relatório "Rumo a uma Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza", divulgado nesta segunda pelo Pnuma na abertura do Fórum Global de Ministros do Meio Ambiente, que acontece em Nairóbi, no Quênia. Na proposta apresentada, o órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que a mudança no perfil econômico dos países terá a capacidade de elevar o crescimento da economia global a níveis maiores que os atuais, por meio da criação de empregos e diminuição de prejuízos por crises e falta de recursos. Os setores prioritários para investimentos, segundo o Pnuma, são o de energia (US$ 360 bilhões), transportes (US$ 190 bilhões) e turismo (US$ 135 bilhões), por serem grandes responsáveis pela emissão de gases causadores do aquecimento global, além de consumir muitos recursos.
No caso dos transportes, por exemplo, o Pnuma lembra que os prejuízos com poluição do ar, acidentes e congestionamento podem atingir 10% do PIB de um país ou região afetados por esses problemas. O relatório aponta como saída os investimentos pesados em transportes públicos e o desenvolvimento de combustíveis e veículos menos poluentes. O documento, elaborado em colaboração com economistas e especialistas de todo o mundo, afirma que o investimento anual de US$ 190 bilhões até 2050 no setor de transportes pode reduzir a utilização de petróleo em 80% em relação à situação atual - elevando a taxa de emprego em 6%, sobretudo na expansão dos transportes públicos. O estudo do Pnuma também procurou contrapor a ideia de que investimentos em sustentabilidade aumentam as despesas. O relatório cita como exemplo positivo o caso do Brasil, onde a reciclagem gera retornos de US$ 2 bilhões por ano, ao mesmo tempo em que evita a emissão de 10 milhões de toneladas de gases causadores do efeito estufa.

Subsídios
O Pnuma lembra que entre 1% e 2% do PIB global são destinados para subsídios considerados "insustentáveis", como o petróleo e outros combustíveis fósseis, que podem desaparecer no futuro. “A aplicação inadequada de capital está no centro dos atuais dilemas do mundo e há medidas rápidas que podem ser tomadas, começando hoje", afirmou Pavan Sukhdev, diretor da iniciativa Economia Verde, ao apresentar as propostas. O estudo atribuiu aos governos locais a responsabilidade pelo desenvolvimento de políticas públicas inovadoras e capazes de viabilizar os investimentos. No entanto, o estudo sugere que a maior fatia dos recursos seja oriunda da iniciativa privada, e apenas complementada por montantes menores do dinheiro público.
"É evidente que devemos continuar a desenvolver e a fazer crescer as nossas economias. No entanto, esse desenvolvimento não pode acontecer à custa dos próprios sistemas de apoio à vida na terra, dos oceanos e da atmosfera que sustentam as nossas economias e, por conseguinte, as vidas de todos nós”, defendeu Achim Steiner, diretor executivo do Pnuma.
FONTE: GAZETA DO POVO, 21/02/2011 - http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1099188&tit=ONU-desenvolver-economia-verde-custa-US-13-tri-por-ano

O Corpo Humano.

Basicamente podemos dizer que o corpo humano é composto por 4 tipos de tecidos, que revestem, protegem, sustentam, possibilitam movimentos e realizam a comunicação química entre o nosso corpo e o sistema nervoso. Diante disso então podemos citar: o Tecido Epitelial, o Tecido Conjuntivo, o Tecido Muscular e o Tecido Nervoso.

A Ameaça das Espécies Exóticas Invasoras

Atualmente um grande problema encontrado por nossos ecossistemas é a questão das Espécies Exóticas Invasoras, no Paraná a Floresta Ombrófila Mista ou também conhecida como Floresta com Araucária, sofre com a pressão exercidas por certas espécies que atuam na Floresta como competidoras. Na floresta com Araucária as espécies sofrem devido a grande propagação de árvores como Pinus, Eucalipto e Alfeneiro. Segundo o decreto 473 de 2008, a Prefeitura Municipal de Curitiba define: "Espécies Florestais exóticas invasoras, são aquelas introduzidas fora de sua área natural de distribuição, cuja dispersão ameaça ecossistemas, espécies que causam impactos ambientais, econômicos, sociais e culturais". Ainda considerando o citado decreto, são consideradas espécies exóticas invasoras: Eucalipto (Eucalyptus spp), Uva-do-Japão (Hovenia dulcis), Alfeneiro (Ligustrum lucidum), Amora-Preta (Morus nigra), Pinus (Pinus spp), Pau Incenso (Pittosporum undulatum) e Cinamomo (Melia azedarach).

Araucária ou Pinheiro do Paraná.

A sua Sinonímia Botânica é Araucaria brasiliana A. Reich. Pertence à divisão Pinophyta, classe Coniferopsida, ordem: Coniferae, família Araucariaceae e conhecida vulgarmente como pinheiro-do-paraná, pinho, brazilian pine, Pinheiro-Macaco, pinho-brasileiro e araucária (LORENZI, 2002).
            A Araucaria angustifolia, é uma espécie que apresenta caráter dominante na vegetação, representada por uma grande porcentagem dos indivíduos no estrato superior e ocorrendo como espécie emergente. Atinge grandes alturas e diâmetros (LONGHI, 1980; LEITE & KLEIN, 1990). A araucária apresenta grande contribuição na estrutura da floresta, dominando o estrato superior e permanecendo como indivíduos senis nas florestas mais desenvolvidas (LONGHI, 1980; JARENKOW, 1985). Segundo REITZ & KLEIN (1966), o pinheiro é uma espécie pioneira e heliófita, que avança e irradia-se sobre os campos de tal maneira que forma continuamente novos capões cuja composição varia de acordo com as condições edáficas e climáticas. Seu tronco é reto, uniforme e cilíndrico; e se ramifica em pseudo verticilos. Possui casca grossa, de cor marrom, áspera e rugosa. Sua altura pode variar de 30 a 50 metros e apresentar um diâmetro superior a 2 metros, suas folhas são coriáceas, glabras, agudíssimo-pungente, de 3 a 6 cm de comprimento por 1 cm de largura. Essa espécie na F.O.M. representa mais de 40% dos indivíduos arbóreos, seus valores de abundância, dominância e freqüência são bem maiores quando comparados as demais espécies desse ecossistema. De acordo com LORENZI (2002), as árvores jovens apresentam forma piramidal, sendo bem diferentes das árvores adultas.
A A. angustifolia muito raramente apresenta regeneração natural na floresta onde vive, como não tolera sombra, seu crescimento é muito lento. Encontra-se ausente na área central da Floresta Atlântica, ocorrendo porém em várias partes desta floresta acima do limite arbóreo, isto é, nas zonas campestres serranas (RIZZINI, 1995).
É uma planta dióica, porém, pode desenvolver a monoicia quando submetida a traumas ou doenças (BANDEL & GURGEL, 1967). No Estado de Santa Catarina, REITZ & KLEIN (1966) encontraram araucárias monóicas. O que no início pareceu ser uma espécie nova, acabou sendo descrita como uma forma taxonômica rara da A. angustifolia. A essa alteração foram atribuídos traumas causados por cortes rasos e ataque de parasitas. Geralmente, há uma maior porcentagem de indivíduos de araucária de sexo masculino, tanto em áreas de ocorrência natural como em plantios. Levantamentos em povoamentos naturais não devastados revelaram uma proporção estatisticamente significativa de 52,4% - 55,2% de árvores masculinas para 44,8% - 47,6% de árvores femininas (BANDEL & GURGEL, 1967; MATTOS, 1972; PINTO, 1982).
A sua floração ocorre nos meses de setembro a outubro; esses são os meses em que ocorre a produção de pólen nas flores masculinas e conseqüentemente a polinização das flores femininas. A frutificação acontece nos meses de abril a maio, aproximadamente vinte meses após a formação das flores femininas (LORENZI, 2002). A araucária cresce melhor sob precipitações bem definidas e temperaturas suaves (médias em torno de 20 a 21º C durante o verão e de 10 a 11º C durante o inverno), porém tolera algumas variações (RIZZINI, 1995). 
O pinheiro-do-paraná, quanto ao grupo sucessional, por ser uma espécie pioneira e heliófila, se estende sobre os campos, formando novos capões, mas sendo beneficiada por leve sombreamento na fase de germinação e crescimento até dois anos (REITZ & KLEIN, 1966). Considerando os aspectos fitossociológicos, apresenta regeneração fraca, tanto no interior da floresta como em ambientes pouco perturbados (IBGE, 1992).